quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Dia 25 de Novembro: Dia Mundial para a Eliminação da Violência Doméstica!

       Talvez me esteja a tornar repetitiva nas minhas publicações, mas não podia deixar passar o dia 25 de Novembro em branco.
       Para quem não sabe, o dia 25 de Novembro é o Dia Mundial para a Eliminição da Violência contra as Mulheres, na minha opinião este dia deveria ser abolido e passo a explicar porquê: como é que é possível que ainda existam homens capazes de bater numa mulher? Como é que é possível que existam homens tão pequeninos e tão cobardes que não consiga simplesmente ir embora?
       Em Portugal, no meu país (e que vergonha que tenho de escrever estes números), existiram no ano passado 15,724 crimes, cerca de 19 mulheres por dia (dadospresentes no site da APAV), continuando a ser o principal agressor do género masculino.
      Desengane-se quem pensa que quando falo de violência doméstica me refiro exclusivamente a maus tratos físicos, por dentro destes número estão casos físicos e psicológicos, porque na realidade a violência é feita de muitas maneiras, e, a psicológica é uma das que talvez possa deixar mais danos.
       (In)Felizmente, estes números aumentam dado que, cada vez mais mulheres fazem queixa e se recusam a viver um inferno, não se limitando a morrer aos poucos nas mãos do seu suposto grande amor. Acredito que a nossa sociedade estava formatada para que a mullher tivesse que aguentar tudo, quantas vezes não ouço a minha avó a dizer "agora as mulheres não se sujeitam a nada", "no meu tempo era diferente", e eu questiono: Alguma vez uma mulher tem que se sujeitar a este tipo de situações? "Havia algum tempo em que deveria ser suposto apanhar e calar?"; sei que antigamente as coisas eram bem diferentes, e ainda bem que os tempos mudaram e que as mulheres se começaram a valorizar e a acreditar que não foram feitas para servir homem algum, muito menos um que a humilha, lhe bate e a mata.
      Admiro a coragem de quem sai de casa "com a roupa no corpo" e mais nada, por vezes com um, dois, três filhos ao colo, admiro a coragem de quem se cansa desta vida e procura uma melhor, mas mesmo assim, por vezes essas mulheres vêm o seu caminho parado, pois um homem consegue descobrir quase tudo e por vezes localizar a sua esposa com os filhos no colo não é díficil e aí, aí por vezes é pior a emenda que o soneto. Talvez esteja a falar com um pouco de frieza com um assunto que apra mim, é sem dúvida, dos mais importantes de sempre, mas cada dia que passa nas notícias se ouve mais uma mmulher morta pelo marido, mais uma mulher espancada pelo marido que começo a acreditar que a única forma de haver alguma justiça é fazendo-a com as próprias mãos, e a essas mulheres ainda admiro mais.
Não que não admire as que não fogem, as que não conseguem sair dali, as que realmente precisam daquele ser desumano para viver, e isso acontece pelas mais variadas razões e é triste pensar que há alguma razão que rprenda uma mulher a um homem assim.
     É de louvar associações como a APAV que lutam todos os dias para que esta guerra desigual acabe, talvez nunca acabe, mas cabe-nos a nós, jovem adultos mudar mentalidades e atitudes. Acredito piedosamente que está na altura de alguma coisa mudar e que chega de ver casos e casos e casos. Não quero, um dia, ter uma filha que nasça num Mundo no qual haja a possibilidade de uma besta quadrada lhe tocar com um dedo.

Bem haja a todas as mulheres que se livraram, uma palvra de coragem áquelas que acham que nunca vão conseguir, pedir ajuda é a melhor forma de sair duma situação destas e há sempre alguém que ajuda e vmaos ter um pouco de fé que a Justiça portuguesa irá começar a cuuidar destes casos de uma forma diferente que proteja a vítima e não o agressor.

Não tem que ser para sempre, não casamos com a violência. Não te cales para sempre, FALA AGORA!









segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Memories !

    Estamos no início de Novembro, o que siginifca que as aulas começaram há cerca de 2 meses, o que significa que há mais de 2 meses que não partilho o meu quotidiano com vocês.
    Vocês conhecem-me, sabem que sempre que chego a casa tenho coisas para contar, alguma novidade parva, alguma coisa que não interessa a ningué, vocês sabem que falo com a minha sempre à hora ou após o jantar, vocês sabem que falto a algumas aulas porque a cama é mais forte, vocês sabem que adormeço com a televisão ligada, vocês sabem tanto sobre mim e eu queria tanto que continuassem a saber mais e mais.
Pode parecer fácil, que me esqueci, ou melhor, que só guardei, mas quas etodos os dias me recordo de como era viver com vocês, de como era sentir o conforto da uma família pequena à minha espera. Do que tenho mais saudades? De tu, do almoço, do jantar, do frango assado, do puré, do paté de atum, de ir para o vosso quarto e vocês para o meu, de conversar com a Isabel quando ela vinha do banho, de quando a Cristina me fechava a persiana, eu sinto falta de tudo.
    Sei que ás vezes não vos procuro, não falo, não combino cafés, mas outras vezes também sinto que não me procuram, mas sei que é a nossa forma de lidar com a situação, sinto que se for todos os dias tomar café com a Cristina, de cada vez que tivermos que voltar para casas diferentes, vai custar mais, assim como, sei que, se todos os dias falar com a Isabel nunca vou querer desligar.
    A Vida muda, há coisas que acabam e outras que começa, eu iniciei uma nova etapa num nova casa com outra pessoa (que me trata super bem :)), mas nunca na minha vida poderei esquecer o meu início, com vocês eu aprendi tanto, tanto mas tanto, aprendi a ser mais mulher, e isso não tenho como vos agradecer. Tenho pena que hajam pessoas que nucna possam apreciar da vossa companhia, eu fui sem dúvida uma sortuda.
   Resta-me esperar, e esperar que voltem, que um dia voltemos a estar bem juntinhas no conforto de um lar, nem que seja por uma noite.
Faz-me falta a vossa companhia, o vosso carinho, o vosso abraço,o vosso conforto, tudo! Acho que as coisas nunca podem ser iguais quando as pessoas são outras, e comigo, nada poderá ser igual.
  Obrigada por tudo mesmo! E desculpem ás vezes a minha ausência, mas custa tant perceber a cada dia novo que vocês não acordam ali, no quarto ao lado...











sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Tempo demais?

Ás vezes pergunto-me se terei demorado demasiado tempo para tomar uma decisão, umas vezes acredito que não mas outras (como hoje), tenho a certeza que sim.
Quando queremos tomar uma decisão que só a nós diz respeito e que não mexe com a vida de mais ninguém, temos o tempo que quisermos, podemos demorar uma eternidade, o mesmo não acontece quando a nossa decisão envolve a vida de outras pessoas. Quando assim é, temos que ser mais rápidos, caso contrário, podemos perder tudo.
Eu acho que demorei tempo demais, não que tenha perdido tudo, aliás tu aceitaste-me de volta, mas esqueceste-te de me falar de como eras agora. Falhou a parte em que me dizias que estavas diferente e que algumas coisas iam e podiam mudar, só agora, um mês depois é que estou a perceber o quão diferente as coisas estão.
Tenho saudades de como eras, da preocupação que tinhas para comigo, sabia bem, de saber todos os dias que me amavas, porque tu o dizias, sem que eu perguntasse ou dissesse primeiro.
Algumas pessoas disseram-me que eu era maluca por achar que as coisas seriam iguais, e sabes, elas tinham razão. Criei na minha cabeça a ilusão de que voltar para ti, nos faria iguais, iguais áquilo que fomos, mas não, Isso foi sem dúvida outro tempo, criaste rotinas, criaste amizades, conheceste pessoas, pessoas de quem gostaste, nem que tenha sido apenas por uma noite, mas que fizeram parte da tua vida, enquanto eu andava na minha, a conhecer pessoas também.
Essa é sem dúvida outra coisa estranha, tu ssempre foste o mais ciumento de nós os dois, quando estavamos separados, eras tu que mostravas esse ciúme, mas agora que voltamos a estar juntos, sou eu, eu que não suporto saber e não saber algumas coisas.
Sou lamechas, sempre fui e sempre serei, e tu antes compreendias isso, eras fofinho, de vez em quando lá me surpreendias com uma foto e uma descrição fofinha, com alguma coisa que me fazia acreditar que não tinhas medo nem vergonha de demonstrar o que sentias por mim, como comecei a frase, sou lamechas, o que significa que ainda gosto dessas demonstrações carinho. Ao contrário de ti, pelo que me parece, pergunto-me "será que agora ão quer demonstrar?", "haverá alguma coisa que o impeça de o fazer?"
Tenho saudades tuas, mesmo estando contigo tenho saudades.
Antes estavas sempre comigo, mesmo quando não estavas fisicamente, agora... parece que de cada vez que dizes até logo, vais mesmo e eu não te sinto mais comigo.
Eu sei que não podes fazer nada, nem tu nem eu, e eu não mudava nada, nenhuma decisão, voltar para ti foi sem dúvida, a melhor decisão que tomei, apenas gostava que fosse como antes. Que estivesses sempre comigo...
Quando temos dúvidas, apenas há uma coisa a fazer, tirá-las, arranjar uma forma (boa ou má) de as resolver na nossa cabeça. Eu tenho uma dúvida, e só tu me podes ajudar a resolvê-la porque por muito que tente sozinha, nunca saberei... Terei demorado tempo demais? Tens a certeza que é isto que queres, ou seja, se eu sou aquilo que queres? Amo-te <3


PS: gostava mesmo muito que voltasses a ativar o site/blogue (lá o que é aquilo), porque também tenho saudades de ler o que sentias por mim <3