Talvez me esteja a tornar repetitiva nas minhas publicações, mas não podia deixar passar o dia 25 de Novembro em branco.
Para quem não sabe, o dia 25 de Novembro é o Dia Mundial para a Eliminição da Violência contra as Mulheres, na minha opinião este dia deveria ser abolido e passo a explicar porquê: como é que é possível que ainda existam homens capazes de bater numa mulher? Como é que é possível que existam homens tão pequeninos e tão cobardes que não consiga simplesmente ir embora?
Em Portugal, no meu país (e que vergonha que tenho de escrever estes números), existiram no ano passado 15,724 crimes, cerca de 19 mulheres por dia (dadospresentes no site da APAV), continuando a ser o principal agressor do género masculino.
Desengane-se quem pensa que quando falo de violência doméstica me refiro exclusivamente a maus tratos físicos, por dentro destes número estão casos físicos e psicológicos, porque na realidade a violência é feita de muitas maneiras, e, a psicológica é uma das que talvez possa deixar mais danos.
(In)Felizmente, estes números aumentam dado que, cada vez mais mulheres fazem queixa e se recusam a viver um inferno, não se limitando a morrer aos poucos nas mãos do seu suposto grande amor. Acredito que a nossa sociedade estava formatada para que a mullher tivesse que aguentar tudo, quantas vezes não ouço a minha avó a dizer "agora as mulheres não se sujeitam a nada", "no meu tempo era diferente", e eu questiono: Alguma vez uma mulher tem que se sujeitar a este tipo de situações? "Havia algum tempo em que deveria ser suposto apanhar e calar?"; sei que antigamente as coisas eram bem diferentes, e ainda bem que os tempos mudaram e que as mulheres se começaram a valorizar e a acreditar que não foram feitas para servir homem algum, muito menos um que a humilha, lhe bate e a mata.
Admiro a coragem de quem sai de casa "com a roupa no corpo" e mais nada, por vezes com um, dois, três filhos ao colo, admiro a coragem de quem se cansa desta vida e procura uma melhor, mas mesmo assim, por vezes essas mulheres vêm o seu caminho parado, pois um homem consegue descobrir quase tudo e por vezes localizar a sua esposa com os filhos no colo não é díficil e aí, aí por vezes é pior a emenda que o soneto. Talvez esteja a falar com um pouco de frieza com um assunto que apra mim, é sem dúvida, dos mais importantes de sempre, mas cada dia que passa nas notícias se ouve mais uma mmulher morta pelo marido, mais uma mulher espancada pelo marido que começo a acreditar que a única forma de haver alguma justiça é fazendo-a com as próprias mãos, e a essas mulheres ainda admiro mais.
Não que não admire as que não fogem, as que não conseguem sair dali, as que realmente precisam daquele ser desumano para viver, e isso acontece pelas mais variadas razões e é triste pensar que há alguma razão que rprenda uma mulher a um homem assim.
É de louvar associações como a APAV que lutam todos os dias para que esta guerra desigual acabe, talvez nunca acabe, mas cabe-nos a nós, jovem adultos mudar mentalidades e atitudes. Acredito piedosamente que está na altura de alguma coisa mudar e que chega de ver casos e casos e casos. Não quero, um dia, ter uma filha que nasça num Mundo no qual haja a possibilidade de uma besta quadrada lhe tocar com um dedo.
Bem haja a todas as mulheres que se livraram, uma palvra de coragem áquelas que acham que nunca vão conseguir, pedir ajuda é a melhor forma de sair duma situação destas e há sempre alguém que ajuda e vmaos ter um pouco de fé que a Justiça portuguesa irá começar a cuuidar destes casos de uma forma diferente que proteja a vítima e não o agressor.
Não tem que ser para sempre, não casamos com a violência. Não te cales para sempre, FALA AGORA!
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