segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Cedo demais, talvez!

Acabou. Cedo demais na minha opinião.
Acho que te deveria ter encontrado mais cedo, ter-te percebido mais cedo, ser tua amiga mais cedo, quem sabe desde sempre.
Hoje é a última noite que jantamos juntas, (enquanto colegas de casa), sei que voltaremos a partilhar esta casa, a mesa de jantar e muitas mais coisas, mas não vamos morar juntas de novo. E continuo a achar que é cedo demais.

Aprendi muito contigo, apesar de talvez nem me aperceber. Aprendi principalmente que todos nós precisamos smepre do nosso espaço de vez em quando, que estarmos sozinhos, no nosso conforto, não tem necessariamente de ser mau, apenas diferente; aprendi contigo que posso relaxar ás vezes, que não preciso de stressar sempre por tudo e por nada, que as coisas podem ser bem mais fáceis do qeu aquilo que aprecem.
Tu és diferente de mim, muito diferente, ouves música clássica e vês filmes estranhos, ás vezes parece que nem me ouves quando falo contigo, mas é apenas isso, és diferente! E eu gosto de ti por não seres igual a metade das pessoas que conheço.
Acho que vais estar presente em muitas das coisas que irei fazer daqui para a frente, talvez a coisa mais simples como por exemplo pôr knorr de galinha em toda a comida que faça.

Vou guardar todas as coisas boas que vivemos desde Setembro, como por exemplo a primeira semana em que apenas uma sangria fazia a diferença, a semana passada no bunker (considero como boa neste momento), todas as vezes que fizeste o jantar para mim ou que me acordavas de manhã para não faltar a Semiótica. Acho que não existem cosias más para recordar, apenas coisas que tornaram a nossa amizade cada vez mais forte!

Foi muito bom partilhar contigo estes meses, que podiam ter sido mais longos e que me deixam triste por não se prolongarem.
Espero que possamos viver muitos fins-de-semana nos próximos 3 meses, seja em local for.

Tenho a certeza que vou gostar sempre de ti!
Adoro-te Anitas!




segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

18 de Janeiro de 2016, o primeiro post de 2016 e dos meus 23 anos!
Não pode ter sido um dia deprimente, tendo em conta que tantas pessoas queridas se lembraram de mim e de me felicitar! É bom que alguém nos felicite por existirmos, é reconfortante até. Mas eu não estava muito feliz, digamos que pela primeira vez não me apetecia festejar, apenas estar com quem gosto e pronto, chegava bem.
23 não é um número que me diga muito e eu até sou deste tipo de coisas, por isso, não estava a ajudar muito, depois festejaar com quem? Se uma das pessoas mais importantes não estava comigo? Bah, não estava com vontade para festas.
Mas também não podia deixar passar em branco, e pronto lá se comemorou mais um ano da minha existência.

Mas esquecendo o meu aniversário, acho que este ano tudo fez um "clique" na minha cabeça! O Natal parecia diferente, parece que a coisa que mais me preocupava era ter a minha família ali, comigo, olhar para o lkugar da minha avó e vê-lo preenchido com o sorriso e amor dela, olhar para o meu avô. e ver a história a repetir-se "Só quero que para o ano cá estejemos todos", tudo estava no seu lugar. Não faltaram as típicas discussões de família, as gargalhadas de todos e os beijinho e abraços mais calorosos de sempre! Não quis saber de prendas, não me chateava esse ponto. Apenas queria ter a certeza que absorvia tudo o que se passava naquela noite.
Confesso que sempre fui uma miúda que vibra com prendas, sempre mesmo! E não acho que o tenha deixado de ser, apenas percebi o que valia mesmo a pena!

E como não podia deixar de ser, TU estavas de novo comigo. Parecia que tinha esquecido o que era ter-te comigo no Natal. Havia mais alguém que tinha voltado para o seu lugar, TU.
E se soubesses como soube bem, ao invés de receber uma mensagem de aniversário receber o teu abraço, repetias-lo vezes sem fim!


Sou sem dúvida uma sortuda. E talvez, todos o sejamos, desde que consigamos valorizar o que é de ser valorizado.